A meditação tem o aval científico
Existem diversos estudos que comprovam que a meditação ativa os genes da desinflamação e diminui o cortisol, um dos grandes causadores das doenças autoimunes quando em excesso.
Os primeiros registros da prática eram associados a um contexto religioso, especialmente em alguns registros pré-históricos, onde as civilizações mais antigas entoavam mantras e entravam numa espécie de êxtase durante os rituais de oferenda para os seus deuses. Escrituras indianas apontam que a forma de meditação mais antiga surgiu há cerca de 3 mil anos antes de Cristo, e o Monge Guigo II foi a primeira pessoa a utilizar o termo "meditação", no século 12.
Com o passar do tempo, a prática espalhou-se pela Ásia, sofrendo pequenas transformações ao ser adotada pelo budismo, o judaísmo e o hinduísmo, entre outras religiões.
Neste artigo, farei uma breve descrição desde 1960 até aos estudos mais recentes que revelam o enorme contributo da meditação para a conquista de uma vida em alta performance.
1960, o ano dos primeiros estudos científicos
Mas foi somente a partir de 1960 que os benefícios da meditação começaram a ser seriamente estudados por pesquisadores, como o professor de Harvard, Dr Hebert Benson. O cardiologista e professor da Faculdade de Medicina de Harvard realizou estudos com seus pacientes hipertensos, adaptando técnicas de meditação tradicionais, de forma a utilizá-las como coadjuvantes na promoção de saúde.
Em 1967, ele descobriu que pessoas em estado meditativo usavam cerca de 17% menos oxigénio. Além disso, apresentavam menor tensão arterial e aumento na produção de ondas cerebrais.
O trabalho de Benson foi importante para desvinculá-la do caráter religioso, clarificando cientificamente a compreensão dos benefícios da meditação. Dentre os resultados positivos do hábito da meditação, de acordo com pesquisas empíricas realizadas desde a década de 1970, podemos citar:
ajuda no tratamento da hipertensão;
ajuda na diminuição da ansiedade;
reduz o stress;
diminui os sintomas da depressão;
aumenta a proteção cardiovascular;
combate a insónia;
promove o alívio de dores crónicas;
melhora as defesas do organismo;
melhora os estados de humor e emoções;
potencializa a memória e a produtividade
Desde então, diversas universidades norte americanas têm realizado estudos genéticos e comprovado em laboratório os benefícios. Elizabeth Blackburn, que ganhou o Prémio Nobel de Medicina em 2009 pela descoberta da possibilidade de aumentar o tamanho do telómero, parte importante do ADN que multiplica as células até 40%, sabe que a meditação é uma das formas de aumentar o telómero. Portanto, hoje a meditação não é uma mera moda passageira, já que a ciência comprava em cada novo estudo publicado, que a sua prática é benéfica para o corpo, mente e espírito.
Assim, a prática está a ser adotada por celebridades, atletas de alta performance e empreendedores.
A meditação também pode ser um alívio para uma das dores mais chatas que existem: a dor de cabeça.
Segundo o estudo da Universidade de Harvard, 19 pessoas que sofriam com crises de enxaqueca começaram a meditar, por 8 semanas, e os resultados foram ótimos: as crises e dores diminuiram e encurtaram. Ela não dispensou totalmente a necessidade de remédios, mas melhorou e minimizou muito os quadros médicos.
Os resultados incríveis da neurocirurgiã Sara Lazar
Além de fortalecer a saúde geral, a meditação pode-nos rejuvenescer e alterar a forma do cérebro. Dependendo das áreas que ativamos ao longo da vida, o cérebro possui a capacidade de aumentar ou encolher algumas regiões. Foi o que descobriu a neurocirurgiã do Hospital Geral de Massachusetts, Sara Lazar.
Ela promoveu um estudo com praticantes de meditação e não praticantes, onde a região do córtex pré-frontal de praticantes de meditação que passaram dos 50 anos, tinha a mesma quantidade de massa cinzenta de jovens de 25 anos!
Em seguida, a pesquisadora realizou outro estudo, novamente, com praticantes e não praticantes de meditação, para verificar se a prática realmente aumentava a densidade do cérebro.
Depois de 8 semanas, o grupo que meditou regularmente apresentou um aumento em áreas do cérebro que regulam a capacidade cognitiva, a memória e as emoções, além de uma mente muito mais jovial, e isso em apenas 8 semanas!
Enquanto meditamos, existe uma variedade de processos que acontecem na mente, libertando diversas sensações estranhas que podem invadir o seu corpo. E são estranhas porque não está acostumado a parar um tempo do seu dia para relaxar e refletir, desligar-se de tudo ao seu redor. Contudo, apenas quatro situações podem ocorrer enquanto medita:
Devido à concentração, torna-se mais atento;
Experimenta novos pensamentos ou sensações;
Devido ao grande relaxamento, pode sentir-se sonolento;
Entra em estado de clareza mental, gerados pelo silêncio derivado da meditação.
Certamente, não há problema algum em buscar as técnicas meditativas como os exercícios de elevação espiritual ou como se propõe a meditação budista, de iluminação da consciência.
Ao invés de focar apenas no desenvolvimento espiritual, a prática passou a ser utilizada como ferramenta para promover o aquietamento do corpo e da mente, obter mais saúde e refinar a mente, provando que veio para ficar.
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Um forte abraço,
Edu Cirilo
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